Na década de 40, o Bairro da Lagoinha progrediu extraordinariamente e tornou-se o segundo centro comercial da cidade. O principal centro comercial na década de 30 era a Rua dos Caetés e o princípio da Av. Afonso Pena e suas adjacências.Atualmente a principal via de acesso ao bairro é a Av. Antônio Carlos, mas antes desta , a principal via de acesso ao bairro era a Rua Itapecerica, que é estreita e era na época muito congestionada.
Na década de 80, foi construído o complexo Ferro-Rodoviário da Lagoinha, pondo fim à antiga Praça Vaz de Mello. Em 28/12/1996, foi inaugurada a nova Praça Guilherme Vaz de Mello, situada entre a Av. Antônio Carlos e as Ruas Adalberto Ferraz e Itapecerica.
Hoje, o bairro tem um panorama completamente diferente. O principal motivo que transformou esta realidade foi a demolição dos velhos casarões e de parte da zona boêmia.Com o passar dos anos, os quintais das casas restantes (muitas vezes comunitários) diminuíram. E elas deixaram de ostentar o rigor antes visto nas fachadas.O charme do lugar também entrou em decadência. Das tradicionais rodas de samba, aos redutos do baixo meretrício, a boemia perdeu espaço. Esta boemia que tanto havia se desenvolvido na década de 60, acabara por afastar o convívio familiar, fazendo com que famílias tradicionais se mudassem do bairro.
O bairro ainda mantém o nome, mas hoje, só existe mesmo na lembrança de antigos boêmios renitentes.
Fonte: Flogão GeoAfrica e Wikipédia.
